1) Identificação:
a) Nome completo: Joari Aparecido Soares de Carvalho
b) Contato (e-mail, telefone etc.): joari@usp.br
c) Órgão Colegiado no qual atua: Congregação
d) Titular ou suplente: Titular
2) Perguntas sobre a atuação como Representante Discente (RD):
a) Em que atividades (reunião de colegiado, de aluno etc.) você atuou como RD?
Reuniões mensais ordinárias e algumas reuniões extraordinárias.
b) Quais são as tarefas e atribuições de seu colegiado no Instituto?
A Congregação é o órgão máximo de decisão do IPUSP. Ela reúne a Direção, os Presidentes de Comissões, os Chefes de Departamentos e representantes de docentes, funcionários e estudantes da graduação e da pós. Passam pelo colegiado tanto questões acadêmicas e administrativas quanto as políticas e os rumos da unidade. Alguns assuntos têm caráter mais admistrativo, como aprovação de concursos de funcionários ou docentes, bancas de Livre-docência etc., mas isso também pode ser objeto de uma discussão mais politizada, desde que as diretrizes estabelecidas pelo colegiado estejam sendo alteradas e algum membro questione a mudança. Há também as grandes questões políticas, como os rumos da graduação, da pós e da extensão, propostas de pesquisa em conjunto, apoio a propostas no instituto, como o Cursinho ou outro parceito.
c) Qual é a periodicidade das reuniões dessa comissão ou colegiado em que atua e como é a organização dessas reuniões?
As reuniões ordinárias foram mensais, na quarta segunda-feira de cada mês, com uma outra excessão por causa de feriado ou por causa da greve. Essas reuniões são agendadas desde o começo do ano e para elas são encaminhados todos pedidos de inserção na pauta da Ordem do Dia (comunicados) ou do Expediente (assuntos que precisam de decisão do colegiado). Mas, eventualmente, são convocadas reuniões extraordinárias para tratar de assuntos específicos que não puderam ser resolvidos nas reuniões ordinárias, que um tempo maior de discussão do colegiado ou que são urgentes e não podem aguardar a reunião ordinária seguinte. Em geral, as reuniões costumam durar aproximadamente três a quatro horas, às vezes mais. Há basicamente duas etapas, que, às vezes se condundem. A primeira é o Expediente, quando a Diretora faz os comunicados previamente encaminhados para a pauta e, depois, quando têm a palavra, os demais membros comunicam algum assunto ou pendem para inserir algum ponto para ser parte da Ordem do Dia. Para um assunto que demanda decisão ser inserido na Ordem do Dia, na própria reunião, depende do consentimento dos demais membros da Congregação, pois o prodecimento é se discutir prioritariamente os pontos inseridos na pauta com dez dias de antecedência. Bom, já falando da Ordem do Dia, esta é parte da reunião da Congregação que demanda decisões sobre os vários assuntos colocados. Os temais são discutidos um a um, os membros podem levantar questões e propostas, que, ao final, se há esclarecimento dos membros, para ao passo das decisões, que podem ser por consenso ou aclamação, se não há objeções ou propostas distintas, ou pode ser por votação da maioria. Há casos específicos de decisões que precisam de quórum qualificado, ou seja, três quartos, dois terços etc. Como em toda a atividade estensiva, que demanda muito tempo, após certo tempo de reunião, o cansaço costuma atrapalhar o encaminhamento dos assuntos, seja por desatenção, impaciência etc.
d) Você recebeu comunicados prévios sobre o agendamento das reuniões do colegiado em que atuou? Recebeu antecipadamente ou na própria reunião a pauta a ser discutida? Foi convocado para todas as reuniões, inclusive as extraordinárias?
Recebi comunicados antecipados sobre a pauta da Ordem do Dia prevista. O combinado era de o RD Titular buscar o material com a Assistente Acadêmica do Ipusp. Os assuntos do Expediente e alguns pontos novos na Ordem do Dia foram apresentados apenas na ocasião da reunião. Nem todas as convocatórias para as reuniões eu recebi. Pude participar de todas porque sempre mantinha um contado com a Assistente Acadêmica. Em ocasiões em que ela não pôde enviar a convocatória, porque estava em licença, a pessoa da Diretoria incumbida de comunicar os membros não me comunicou, provavelmente, porque não têm a lista atualizada dos membros.
e) Qual é a receptividade da comissão em relação a sua presença e a suas sugestões feitas nas reuniões?
Em geral, há uma recepvidade aos esclarecimentos de dúvidas, aos questionamentos e às propostas que os alunos levantam. No começo do ano, no entanto, a Diretora criticou um suposto histórico de participação destrutiva dos alunos (CA, DCE, RDs etc.) e mencionou atitudes minhas como exemplo de arrogância, quando, por exemplo, pedi para registrar meu protesto porque não se havia discutido curso noturno no Plano de Metas da unidade. Na ocasião, ela questionou a pertinência da participação dos alunos nos colegiados. Essa questão não foi objeto de uma discussão em nome da Congregação. Restringiu-se à Diretora que falava em seu nome e de outros docentes que teriam também questionado a atuação dos estudantes.
f) A partir de sua participação no respectivo colegiado, o que você acha digno de nota para ser comunicado aos alunos de Pós-Graduação?
A Congregação tem um papel protagonista na unidade e na universidade. Uma decisão da Congregação tem grande peso, seja, evidentemente, nos departamentos sob sua subordinação, sejá nas esferas gerais da própria USP, como Pró-Reitorias e na própria Reitoria. Além disso, há um respeito muito grande por essas decisões nas demais instituições de pesquisa e ensino (Capes, MEC, Fapesp, CNPq etc.), nos órgãos estatais dos serviços públicos (saúde, educação, cultura etc.), nos órgãos de classe/categoria (conselhos de psicologia e de outras profissões) e em outras instituições que mantêm vínculo com a academia.
g) Qual é o prognóstico de temas a serem discutidos pelo(a) RD do próximo mandato no colegiado em que atua?
- Eleição da nova Direção e vice-Direção;
- Reforma do Estatuto da USP;
- Política para cursos pagos (extensão, especialização etc.) e a regulamentação deles e propostas de criação;
- Ajustes no currículo da graduação;
- Permanência do Cursinho Pré-Vestibular de alunos da Psicologia;
- Condições da implementação do oferecimento da Licenciatura pela própria unidade;
- Contratação de professores (titulares, doutrores etc.) para repor e qualificar o quadro;
- Construção de mais um bloco para a unidade e complementação do Bloco G;
- Aproveitamento orçamentário da unidade.
h) Quais temas trabalhados pelo seu colegiado que poderiam constituir propostas para a melhoria da Pós-Graduação do Instituto de Psicologia?
Um tema que anuamente entra e desapace da incipiente organização dos pós-graduandos é devida organização do acesso a computadores e à internet. Até hoje, não há um setor geral que ofereça esse apoio ao aluno da pós, como existe para a graduação (Programa e Sala Pró-Aluno). Há alguns anos, uma sala teria sido destina para isso, mas, como o tempo e a falta de investimento, a sala tem ficado praticamente obsoleta e ociosa. Os departamentos ficaram incumbidos de resolver esse assunto por sua conta. Cada um deu sua solução, aproveitando os recursos dos próprios professores ou criando salas específicas, mesmo que precárias. No entanto, esses mesmos equipamentos a mais, graças à própria escassez da unidade, também são ocupados pelos próprios professores. Alguns algunos tentam ocupar a própria biblioteca para realizar as pesquisas, mas com o risco de serem advertidos pela equipe da biblioteca por estarem ocupando mau o por muito tempo os micros destinados à pesquisa bibliográfica. Assim, um tema que deveria voltar à tona e ser devidamente encaminho seria a criação de uma sala de recursos devidamente equipada e apropriada para o acesso de pós-graduandos, tendo em vista o próprio aumento da produção de trabalhos, artigos etc., proporcionado por esse adequado equacionamento entre a demanda sobre os alunos e a oferta da instituição.
i) Quais seriam as suas sugestões para a melhoria da organização dos RDs e dos alunos de pós?
Primeiramente, mesmo com a renovação dos quadros de RDs, manter uma relação com os antigos, sobretudo, para não perder a história que vem sendo construída. Além disso, ainda é uma questão não resolvida o problema da mobilização possível de pós-graduandos para se fazer alguma coisa. Em geral, a cada ano, um comitê de alunos acaba sendo investido para atuar em nome dos pós-graduandos. Mas, no cotidiano, a desorganização e a baixa mobilização toram esses RDs porta-vozes do silêncio, pois, no máximo, estão plantados nos colegiados para levarem comunicados para os alunos, já que a ação no sentindo inverso é parca ou depende estritamente da bem-aventuranç
j) Qual você acredita ser o papel do(a) RD em colegiados ou comissões do Ipusp?
Em tese, seria um intermediário que estaria incumbindo de levar questões e informações dos alunos para os colegiados e trazer informações e questões dos colegiados para os alunos. Na prática, atualmente, ele acaba sendo a própria organização dos pós-graduandos, dado o número reduzido de colegas que se prezam a participar de reuniões ou emitir qualquer opinião, mesmo a distância, sobre os assuntos comunicados. Isso tudo é bastante cansativo e frustrante, pois o trabalho é enorme para um resultado quase invisível. Assim, enquanto os RDs tiverm de resolver todas essas coisas simultaneamente, a sua atual mesma como RD sempre estara cerceada pelos outros papéis que tem de ocupar para legitimar minimante a própria RD.
k) Outros comentários:
Como em toda a atividade estensa, que demanda muito tempo, após certa etapa de reunião, o cansaço costuma atrapalhar o encaminhamento dos assuntos, seja por desatenção, impaciência etc. Além disso, alguns pontos costumam passam desapercebidos nas decisões. Se tiver dúvidas, é melhor pedir um esclarecimento na ocasião, pois, depois de uma votação, é complicado se refazer uma decisão. A propósito, alguns temas parecem consensuais e óbvios, daí, se subentende que todos os membros concordam. No entanto, quando se observam os detalhes, às vezes, aparecem impasses insolúveis. Assim, em geral, é melhor ocupar mais tempo conferindo e destacando ponto por ponto do que refazer tudo porque há contradições, insatisfações etc.
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