segunda-feira, 27 de outubro de 2008

relato da reunião [prosa] de pós-graduandos

Colegas,

Realizamos mais uma reunião de alunos de pós nesta segunda, apesar dos impecílios. Compareceram Daniela, Mirella (só no começo), Gisele (só no final) e eu. O quorum não permitia que avançássemos muito além do que já estamos patinando sobre a conclusão dos mandados dos RDs dos programas e a eleição para todos os RDs de 2009. Conversamos sobre em que enfocar o esforço desse final de ano e chegamos a seguinte proposta:

  1. CPG/Francisco: colaborar com nosso representante na CPG para avançar nos seguintes pontos: solução para o mandato dos representantes dos programas; prorrogação de prazos de curso para os futuros alunos que se disporem a ser RDs; garantia de informes dos RDs para todos os alunos pelo Janus, pelo menos, dois por mês; solicitar providências e monitar a solução a respeito da falta de funcionários na secretaria de pós e o colapso iminente.
  2. Eleições de RDs para 2009: há poucas pessoas envolvidas, além dos atuais alunos que não poderão se reeleger, o que está dificultado a sucessão do processo. Mirella, Francisco, Daniela e eu certamente não podemos participar mais de eleições ou nem seremos mais alunos, em breve. Como não realizaremos as eleições ainda em 2008, é preciso realizar a eleição o mais rápido possível em 2009. Acreditamos que seja viável realizá-la em meados de março. Propomos o seguinte calendário de processo eleitoral que culminaria na eleição:
  • 10 de novembro - reunião geral dos alunos para aprovar o bendito regimento e formar a Comissão Eleitoral, sem os quais não rola eleição legal na USP. A idéia é que os colegas tenham lido os rascunhos (em anexo), comentado pela internet e compareçam à reunião para decidir alguns pontos pendentes que importam para o desenrolar do processo eleitoral (voto individual ou por chapa, quantos dias de voto, voto por cargo ou por órgão colegiado etc.). Além disso, espera-se que outros colegas se disponham a compor a Comissão Eleitoral. Já temos a Mirella e precisaríamos só de mais umas duas pessoas.
  • entre 2 e 6 de março, realizar uma recepção para os alunos novos da pós, com proposta de realizar um apresentação da nossa organização de alunos no IP e um debate acadêmico, que pode ser apresentação especial de dois colegas (ms e dt) que defenderam em 2009 (definir modo de escolha) ou chamar alguém para uma conferência, por exemplo;
  • entre 9 e 13 de março, realizar um debate aberto a todos os alunos da pós sobre a representação discente da pós, a situação da pós no IP e a atuação dos novos representantes;
  • entre 16 e 20 de março, agendar a eleição propriamente, de modo que a Ata fique pronta a tempo de ser apresentada na reunião da Congregação em 23 de março (data provável), o que permite confirmar os novos RDs para eles assumirem os cargos.

Para facilitar mais um pouco ainda o acesso dos colegas ao processo eleitoral, seguem, anexos, os rascunhos do Regimento Eleitoral e da Carta de Convocação. Além disso, para o deleite geral, vai também um croqui colorido com os princiais órgãos colegiados em que os pós-graduandos atuam.

O que for decido sobre esse processo eleitoral será, se possível, divulgado tanto na lista dos pós-graduandos quanto pelo sistema Janus e na secretaria de pós (cartaz no mural e folheto para os matriculandos).

Enfim, está patente que o grupo mais ativo de representantes atuais está impossibilitado de continuar liderando esse processo. Outros colegas precisam se mobilizar em prol de uma ação coletiva de alunos de pós no IP, antes que, para isso, seja necessário alguém mais ser desligado ou prejudicado por decisões de colegiados em que não temos nossos representantes presentes. Sem ação coletiva, não há garantias individuais!

Os atuais RDs não sabiam direito também o que fazer, quando começaram - e não faz tanto tempo assim. Se os novos precisarem de apoio, claro que poderão contar com algum apoio dos antigos, como os atuais mesmo tiveram com os antecessores, mas precisam sobretudo dos colegas com os quais conviverão.

Já sabemos um monte de motivos para não haver organização dos pós-graduandos, como vínculo de trabalho, cobrança de produtividade, distância etc., mas também estamos precisando da criatividades dos pós-graduandos do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo para encontrar as soluções viáveis, possíveis e cabíveis para essas e outras questões.

Derradeiramente,

[Jura

PS.: Esta foi, provavelmente, a última reunião de pós-graduandos da qual participei, pois vou começar a trabalhar num serviço público, em jornada integral. Vou continuar colaborando a distância (fone, internet, telepatia etc.). Desejo sorte e virtude aos colegas que continuarão esse legado da organização, mesmo que pequena, dos pós-graduandos do IP!

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Joari Aparecido Soares de Carvalho - mestrando em Psicologia Social - IPUSP
joari@usp.br (e-mail), juranarede (Skype) e juranarede@yahoo.com.br (MSN)
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sábado, 18 de outubro de 2008

PAE: edital em andamento e novos critérios

Colegas,

Já foi divulgado o Edital do estágio do PAE para o primeiro semestre do ano que vem. As inscrições começarão no dia 20 de outubro e duram 20 dias corridos. Há novidades quanto aos critérios de distribuição dos auxílios financeiros. Isso é ainda mais importante porque a Comissão Central do PAE reduziu o número total de bolsas para o IP. As orientações para a inscrição constam no Edital e os documentos a serem entregues estão disponível na seção da Pós-graduação na págida do IP na internet (http://www.ip.usp.br/posg/ensino_pos_form.htm).

Até por conta da demanda dos alunos a respeito, os critérios estão mais bem hierarquizados e claros. Aproveito para destacar que, a pedido dos docentes e sem a concordância de no RD, o que se baseia nas discussões que realizamos nas reuniões de alunos e pela nossa lista de pós-graduandos, a CPG aprovou por maioria - votos dos docentes - a criação do novo critério que prioriza o auxílio financeiro do PAE para os doutorandos, conforme podem notar no próprio Edital.

Bom estágio para os colegas!

Atenciosamente

Jura - RD da Comissão do PAE no IP.

PS.: Aproveito para apelar aos colegas para a necessidade de se organizar a eleição dos novos representantes discentes da pós-graduação para o ano de 2009, em cujas tarefas consta ocupar essa Comissão do PAE no IP.

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Joari Aparecido Soares de Carvalho - mestrando em Psicologia Social - IPUSP
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sábado, 28 de junho de 2008

PAE: informações complementares sobre revisão dos critérios

Colegas pós-graduandos,

A respeito do assunto da confirmação ou revisão dos critérios do PAE, que será será objeto de discussão na próxima CPG, queria adionar algumas informações. Entre as possíveis alterações, ventila-se definir previamente uma lista de disciplinas para as quais se destinaria previamente o auxílio financeiro a estagiários, com isso definindo quantas disciplinas e quantas bolsas por disciplina ou parte das bolsas seriam assim franqueadas, como acontece em outras unidades da USP e também para a distribuição da bolsas de monitoria da graduação no próprio IP.

Uma questão importante sobre a seleção, que não diz respeito aos critérios, mas que repetidamente em nossas discussões de alunos é lembrada, tem a ver com a divulgação da lista geral de classificação, a cada semestre, para nossa comunidade ter sempre ciência de quantos se candidataram, quantos recebem auxílio financeiro e, evidentemente, os critérios adotados na classificação.

Adiciono também uma informação importante sobre os limites da revisão que podemos fazer no IP sobre critérios de classificação dos estágiarios do PAE para receberem o auxílio financeiro. Podemos confirmar ou alterar os itens no IP, desde não colidam com as diretrizes gerais do programa na USP, a saber :

V - DA SELEÇÃO PARA A ETAPA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA
[...]
4. A Etapa de Estágio Supervisionado em Docência poderá contar com auxílio financeiro mensal destinado aos alunos de pós-graduação selecionados entre os inscritos, sendo que cada Unidade de Ensino é contemplada com certo número de cotas definido pelo Presidente da Comissão Central do PAE, ouvida referida Comissão.
a) O auxílio financeiro mensal será concedido prioritariamente ao estudante que for selecionado pela primeira vez para realizar o Estágio Supervisionado em Docência, sendo concedido, no máximo, por 4 semestres, respeitadas as normas da Portaria que regulamenta o PAE. (PRPG-USP, Disponível em: http://www.usp.br/prpg/pt/interna1/paeDiretrizes.html)

Alterações sobre esses critérios gerais do programa requerem decisões na Comissão Central do PAE e no Conselho de Pós-graduação (CoPG). O IP não tem competência para alterá-los. Se houver esse interesse, devemos encaminhar o pedido para essas outras instâncias gerais da USP. A boa notícia é que, depois de vários e vários anos, os pós-graduandos têm uma representante na Comissão Central do PAE, que poderá acolher e encaminhar nossa demanda.

Algumas sugestões dos colegas para confirmar ou mudar os critérios de seleção já foram enviados para essa lista de discussão. Nesta segunda-feira, na reunião de alunos - 12h, em frente à lanchonete do IP -, vamos considerá-las e a outras que chegarem a contento para formarmos uma posição dos alunos para a discussão a respeito na CPG.

Atenciosamente,

Jura

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Joari Aparecido Soares de Carvalho - mestrando em Psicologia Social - IPUSP
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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Seleção de bolsas do PAE: mudar critérios?

Colegas pós-graduandos,

Os membros da Comissão da PAE no IP, professora Leila Tardivo (coordenadora) e eu (representante dos alunos), incumbiram-se de levar à próxima reunião da CPG possíveis propostas para atualizar, confirmar ou iniciar uma revisão dos critérios de seleção para bolsistas do estágio do programa. Os atuais critérios de seleção, conforme o último Edital (IP 41/2008), são:

1) A seleção dos candidatos será feita pela Comissão Coordenadora PAE do IP-USP baseado nos critérios:

a) Plano de trabalho, com os itens definidos de forma clara, e carga horária máxima de 6 horas semanais;

b) Estar pleiteando a bolsa pela primeira vez;

c) O número de bolsista por disciplinas, ou seja, a prioridade será contemplar o maior número de disciplinas e as que tiverem parte prática poderá eventualmente contar com maior número de bolsistas;

d) Candidatos que obtiveram bolsas em um número menor de vezes do que os demais;

e) Sorteio.

2) Todo processo seletivo deverá ser analisado e aprovado pela CPG.

Aventa-se, por exemplo, priorizar bolsistas Capes, distribuir bolsas equitativamente por departamentos, não priorizar candidatos a bolsas pela primeira vez etc.. O que os colegas gostariam de propor ou manter e por quê? O resultado dessa discussão poderá entrar em vigor para a próxima seleção de bolsistas do PAE, referente ao primeiro semestre de 2009.

Estou responsável por encaminhar esse levantamento entre os pós-graduandos. Gostaria de reunir as idéias até o próximo dia 30 de junho, quando poderemos discuti-las e elaborá-las na reunião dos alunos prevista. A reunião será realizada, como de costume, às 12h, em frente à lanchonete do IP.

Aguardo as considerações pelo meu correio eletrônico (joari@usp.br) ou pela lista de discussão dos pós-graduandos (pospsicousp@yahoogrupos.com.br).

Atenciosamente,

Joari

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Joari Aparecido Soares de Carvalho - mestrando em Psicologia Social - IPUSP
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terça-feira, 10 de junho de 2008

Encontro de RDs com novos alunos da pós

Alunos de pós-graduação


O encontro de Representantes Discentes com pós-graduandos que ingressaram em 2008 será no 16 de junho, segunda-feira, das 12 às 14h, na Sala Aurora Furtado, no Instituto de Psicologia.


Temas principais:

  • funcionamento da pós-graduação no IP;

  • entidades e organização dos pós-graduandos no IP e na USP;

  • efeitos da reforma do regimento da pós-graduação sobre os alunos (prazos, intercâmbios, qualificação, créditos, bolsas etc.);

  • compartilhamento de experiências e atividades acadêmicas;

  • esclarecimento de dúvidas dos novos alunos.


Mais informações

www.posipusp.blogspot.com ou rdposipusp@yahoogrupos.com.br


Observações:

1- Esse encontro é uma reunião aberta a todos os alunos da pós-graduação do Instituto de Psicologia, embora esteja direcionado a recepcionar pela primeira vez os alunos ingressantes.

2 - Como os Representantes Discentes não têm recursos próprios para promover o evento, contamos com a divulgação boca a boca entre os colegas. Além disso, quem quiser e puder imprimir um cartazete para circular em alguma aula ou afixar em lugar visível para os alunos, certamente contribui muito para a melhoria da nossa organização de pós-graduandos.

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Joari Aparecido Soares de Carvalho - mestrando em Psicologia Social - IPUSP
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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Relato da reunião de pós-graduandos em 2 de junho de 2008

Colegas de Ipusp,

Aqui vai um relato sobre o que discutimos e decidimos na reunião de pós-graduandos deste dia 2 de junho, 12h no IP. Estiveram presentes, Francisco, Daniela, Tatiana, Débora e eu. Lembro que os colegas presentes podem e devem corrigir, completar ou adicionar informações; afinal, é um relato particular, ainda que com finalidade informativa. Aí vão as informações:

  • Contato atualizado dos pós-graduandos: Nosso RD da CPG acabou de receber a lista atualizada dos pós-graduandos do IP, já com os ingressantes de 2008. Com isso, podemos convidar os novos colegas a participar da lista de pós-graduandos e comunicá-los a contento sobre nossos próximos passos. Aproveitaremos a atualização dos contatos para formar um novo grupo de alunos para cuidar da comunicação dos pós-graduandos, considerando inclusive a continuidade da organização dos alunos para os próximos anos. Os espaços virtuais dos alunos da pós-graduação vão receber um administrador genérico para facilitar a transferência da responsabilidade para os novos cuidadores. Além disso, pelo momento, espera-se saber quais alunos gostariam de formar um conselho editorial para o nosso Blog de Pós-graduandos, uma vez que até agora essa tarefa está centralizada em um único RD e há poucos alunos que enviam textos para serem publicados.
  • Revisão das normas de Pós no IP: O processo de revisão dos regimentos de pós do IP continuam suspensos em função da definição do novo regimento de pós da USP, que será votado votado pelo Co, em breve, uma vez que a votação de 13 de maio foi adiada por pedido de RDs de alunos e de professores por causa de pontos discordantes. Há uma preocupação de nosso RD na CPG com a necessidade de os regimentos da CPG, dos programas e da própria pós da USP serem compatíveis, pois atualmente têm discrepâncias e não seguem uma mesma nomenclatura, o que dificulta a organização das decisões e requer uma série de interpretações particulares. Há pontos polêmicos quanto à função dos colegiados dos programas, às exigências de proficiência em língua estrangeira e a prazos de prorrogação. Esperamos ainda discutir com a CPG a prorrogação de prazo para alunos que exercerem a RD, como forma de estimular a participação de alunos e compensar o empenho extra para a pós-graduação. Neste caso, e também para contestar a onda de encurtamento do prazo dos programas, que inviabilizar ia a prorrogação não só para RDs, como também para todos os alunos, precisaríamos saber mais relatos da reunião dos alunos do PST com os avaliadores da Capes, pois a informação que chegou por meio de uma professora é que, apesar de essa agência de financiamento considerar muito longo o tempo de conclusão dos cursos de pós no IP, ela já aventa com a possibilidade de rever seus critérios de prazos para contemplar os argumentos - acadêmicos, burocráticos etc. - que o IPUSP apresenta para justificar seu procedimento de pesquisa e o tempo que os alunos levam para concluir mestrados e doutorados. Ainda sobre a prorrogação de prazo para RDs, aventamos a possibilidade de um pedido coletivo de prorrogação, como ato político, pelo qual confeccionaríamos uma linha de argumentação conjunta, para provocar os órgãos colegiados do IP a pensar sobre isso.
  • Eleição para para vagas remanescentes de RDs da pós no IP: Em virtude da ausência de colegas suficientes para encaminhar a eleição agora, suspendemos o processo que seria iniciado. Boa parte da infra-estrutura para a eleição já estava quase pronta (Regimento, Convocação, urna etc.), mas não foi constituída completamente a Comissão Eleitoral e não havia gente disposta a promover o processo. Esperamos agora que mais colegas possam se mobilizar nas próximas semanas, principalmente os interessados em ocupar as vagas, para aí sim retomar o processo eleitoral, cujas eleições poderiam ser realizados em agosto próximo, por exemplo. A lembrar, as vagas remanescentes de RDs são para o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (só doutorandos), da Comissão de Pesquisa e da Comissão Permanente da Biblioteca. Ainda sobre eleições, aventamos a possibilidade de as eleições gerais para 2009 serem realizadas somente em março de 2009, para que os novos alunos possam imediatamente participar do processo. Para isso, seria preciso conferir exatamente até quando vão os mandatos dos atuais RDs e garantir que fosse realizado um encontro com os novos alunos, e por que não todos os demais, no início do ano de 2009. Vale ressaltar que estamos preocupados em poder garantir a transição para um novo grupo de alunos, passando-lhes a experiência que os atuais RDs têm para que não precisem reinventar tudo de novo, só que que quiserem para melhorar o movimento...
  • Reunião dos RD com pós-graduandos que ingressaram em 2008: O encontro com novos pós-graduandos que a CPG promovia anualmente não foi realizado neste ano. Mal ou bem, era uma oportunidade para reunir os novos alunos e inseri-los no contexto do IP. Os programas foram incumbidos de fazer, pelo menos, uma reunião com seus alunos. Só temos confirmação da realização do encontro do PSA. Os RDs da pós ficaram sem a oportunidade de ter um contato com os novos alunos para garantir que tivessem orientação necessária sobre o funcionamento do IP, colocá-los a par da organização dos pós-graduandos e, que sabe, abrir espaço para a participação dos alunos desde o primeiro semestre. Por tudo isso e muito mais ainda, resolvemos marcar o - inédito - primeiro encontro dos RDs com os alunos ingressantes de 2008, que será realizado no dia 16 de junho, das 12 às 14h, na Sala Aurora (em substituição da reunião de alunos prevista). Esperamos comentar um pouco da vida acadêmica nos programas e apresentar o funcionamento dos órgãos colegiados do IP e a organização dos pós-graduandos do IP (RDs, CAII etc.) e da USP (RDs, APGs). O convite para o evento será encaminhado a todos os colegas nos próximos dias.
  • PAE: relatei que a Comissão do PAE no IP está tentando agilizar o encaminhamento dos relatórios do estágio do semestre passado para a Reitoria, bem como resolver o problema dos certificados e dos créditos atrasados. A lembrar que alunos que precisem dos créditos dos estágios de 2006 e início de 2007 podemos solicitar providência urgente para a comissão do PAE. Além disso, pretende-se realizar uma consulta à comunidade do IP para saber se se deve alterar os critérios de distribuição das bolsas para o ano de 2009, o que será informado melhor em data posterior.
  • Não realização do V Congresso da USP: Conversamos a título informativo sobre o assunto e não o desenvolvemos, inclusive pela ausência de pessoas com maiores informações a respeito. Apenas recapitulamos os desentendimentos pregressos entre alunos (pós) e alunos (graduação), professores e funcionários que culminaram na declinação destes do Congresso, bem como o fortalecimento do poder da Reitoria frente a um movimento que parece ter se fragmentado e divergido entre si mesmo.

Essas foram, a meu ver, as principais temáticas debatidas.

Abs,

Jura

--
Joari Aparecido Soares de Carvalho - mestrando em Psicologia Social - IPUSP
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Relato - Reunião sobre a estrutura de poder na universidade

Bem, pessoal, sofrendo uma mea culpa de minha omissão em termos de
participação política na USP - e também de certa melancolia com o fim
do doutorado, já próximo - fui ao debate que estava programado como
parte do V Congresso. Para quem não sabe, ele foi melado porque os
funcionários exigiram, na segunda, a liberação do ponto de todos os
16.000 funcionários, reivindicação não atendida pela reitoria e à qual
seguiu-se o boicote da categoria, secundada pela dos alunos.

Os delegados dos professores reuniram-se informalmente na sala Caio
Prado, da História, e fizeram o debate sobre a estrutura de poder na
universade, que me parecia o mais importante de todos. O debate teve um
caráter de Fórum, pois havia alunos de graduação e pós, e alguns
funcionários por lá.

Estavam disponíveis as teses originalmente preparadas para o V
Congresso (que seria uma preparação para a Estatuinte) e uma publicação
unificada das entidades neste Maio/08, resgatando propostas feitas para
o III Congresso, de 1987, acerca do futuro Estatuto da USP (que o
governo melou em 1988, gerando essa estrutura de poder que conhecemos).

Os professores tenderam a referendar os princípios mais gerais desse
documento e divergiram sobre alguns pontos, como avaliação
institucional, considerado superado. Os itens 8 a 11 também foram
objetos de crítica, mas não se amadureceu a discussão. Não encontrei o
documento no site, mas vale uma visita: http://www.adusp.org.br.

Todos os representantes docentes e discentes relataram absurdos que
ocorrem nas reuniões de colegiados em geral, com destaque para o
caráter "secreto" dessas reuniões, propondo que se compartilhem os
relatos da situação nas várias unidades. Talvez, essa lista também
pudesse abrir alguns relatos para a ADUSP, para que se forme uma noção
mais completa da política nas unidades. Levar esta discussão para a APG
pode ser interessante, né? Em muitos casos, não se tem feito nem mesmo
a circulação prévia das pautas.
Exemplo de descalabro: uma reunião de ontem na Faculdade de Educação,
onde se propôs voto secreto em favor de uma circular da CRL, apoiando
a "desobstrução imediata" (ou desocupação forçada) dos alunos que
faziam piquete frente à Reitoria...
Criticou-se a fragmentação em colegiados e comissões, e, em alguns
casos, até a autonomização das Comissões frente à Congregação, da
diretoria/Fundações-caça-níqueis frente às Congregações através dos
CTAs. Tudo com um cheiro bem tecnicista e me perdi um pouco no meio das
siglas. Há tempos atrás, algumas unidades até utilizaram painéis e voto
secreto naquele esquema que quase derrubou um vetusto senador da
república, felizmente já falecido.
Alguns professores sugeriram que, no documento de 1987, fosse incluída
também uma crítica à terceirização. Uma ou outra manifestação de
tristeza pela decadência do espírito democrático na universidade. Houve
uma crítica aos novos professores ingressantes, e aos pós-graduandos,
que se envolvem muito pouco nos debates políticos, sem maiores
diagnósticos.
Os alunos presentes queixaram-se do comportamento de certos
professores, autoritários e/ou sem didática, e da falta de colegiados
justos que se encarregassem de equalizar essas relações. Algumas
unidades (especialmente de Exatas) continuam tendo reprovações em massa
em certas disciplinas, numa seleção natural, ou evasão planejada, em
que apenas 10% dos calouros conseguem completar o curso.
Duas sugestões importantes: 1) a realização de Plenárias promovendo a
discussão anual sobre os rumos da universidade, com tempo e espaço no
cronograma, como meio de formação dos novos alunos e debate dos temas
mais importantes; 2) a de plebiscito sobre os novos regimentos de Pós e
Graduação. Houve divergências sobre estas idéias. Cobrou-se, ainda, que
a universidade abra maiores condições de participação das entidades no
site.
Houve, também, queixas sobre (a ausência?) de um plano de carreira para
os funcionários, cuja participação nas Congregações parece ter sido
atrelada a promoções etc. Com freqüência, premiando-os com a
distribuição de cargos de chefia.
PLENÁRIA UNIFICADA - Em seguida, discutiu-se o convite dos alunos para
uma plenária unificada amanhã, sexta-feira à tarde. Este ponto foi mais
delicado em termos políticos, pois todos se lamentaram pela não-
realização do V Congresso. Uma professora manifestou indignação pelo
boicote dos funcionários e sugeriu que a ADUSP não comparecesse à
reunião. Mas as outras manifestações sugeriram a presença da entidade,
sem que houvesse caráter deliberatório (pois foram eleitos delegados
apenas para o Congresso), e meramente ouvissem o que os outros
segmentos tinham a dizer.
O momento político é delicado, e penso que vai demorar um tanto para
que a confiança entre os segmentos seja recuperada já que o SINTUSP,
além de boicotar o Congresso (ninguém exigiu prévia liberação de ponto
nas negociações da ocupação em 2007), havia participado pouco da sua
organização. Afirmou-se que a autocracia também está nas entidades,
como na vida orgânica da USP (alguém lembrou que o IV Congresso foi
melado pela disputa política no DCE; não sei se foi mesmo assim). Só
haveria a possibilidade de uma estatuinte se houvesse a possibilidade
de que todos os segmentos se unissem. Neste momento delicado, avaliou-
se que ainda não há condição de fazer um plano de lutas.
As últimas falas que ouvi - pois saí antes de a reunião terminar -
caminhavam no sentido de exorcizar as mágoas e reequilibrar o jogo
político, procurando de algum modo voltar a combinar as contribuições
de cada segmento, tal como ocorreu no ano passado. Os delegados dos
professores pretendem publicizar as discussões ocorridas nestes últimos
dias; de orelhada, pareceram-me interessantes. Vale conferir no site
deles, né?
---
De minha parte, sinto que nós, pós-graduandos, que tocamos nossos
projetos individuais de pesquisa, não estamos muito integrados na vida
orgânica da universidade e nos preocupamos mais com nosso desemprego, o
aumento do Lattes e os prazos da CAPES. Faço essa auto-crítica.
Enquanto os RDs se esfalfam, acumulando representações, nós nos
permitimos ser conduzidos como burrinhos pelas políticas hegemônicas,
criticando-as no varejo e não no atacado, ficando no discurso e não na
ação. Acho que a experiência desta lista é interessante, mostrando o
esforço do Joari e outros para que o segmento fique um pouco mais
politizado. Tá certo que somos um pouco velhos para fazer parte do
Movimento Estudantil e um pouco novos para participar do docente, mas
em algum lugar precisamos ficar, né?

Beijos a todos
Gi

Bem, pessoal, sofrendo uma mea culpa de minha omissão em termos de
(mensagem enviada por Gisele Toassa a Lista de pós-graduandos do Ipusp, em

sábado, 24 de maio de 2008

Relato da reunião de pós-graduandos em 19/05

Colegas da Pós,

Nesta segunda rolou mais uma reunião de pós-graduandos, no horário do almoço, conforme aquele calendário agendado desde o começo do ano. Com certo revezamento de presenças, Eliana, Juliana, Santiago, Daniela, Tatiana e eu comparecemos. Comento abaixo o que discutimos.

  • Eleição para vagas remanescentes de RDs da Pós no IP. Como há vagas de RDs em órgãos colegiados importantes para a Pós (Ética, Pesquisa e Biblioteca), constituímos uma Comissão Eleitoral e desenhamos o regimento eleitoral. Marcamos a eleição para 19 e 20 de junho (presencial e no IP). Avaliamos que os colegas não têm manifestado interesse em ocupar essas vagas, excetuando para o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos que tem a Eliana, mas essa será praticamente a última oportunidade para preenchê-las, já que no próximo semestre já temos de realizar a eleição dos RDs para 2009. Nos próximos dias, munidos dos endereços individuais e atualizados de todos os colegas (Francisco, contamos com você!), o Edital e o Regimento será enviado pela internet, bem como permanecerá no nosso Blog (www.posipusp.blogspot.com) e no Mural dos Pós-graduandos no Bloco B.
  • Relatos da Reunião de Avaliação da CAPES sobre o PST. aproximadamente vinte alunos comparecerem. Apesar de ter sido uma reunião curta, os alunos chegaram a questionar alguns dos critérios apresentados e defendidos pela CAPES, como o prazo curto, as publicações, a dedicação à pesquisa etc., e os avaliadores acabaram em uma posição defensiva (Acredito que seria importante alguém que esteve presente relatar melhor do que eu o que aconteceu, né?), embora dizendo que os prazos estariam sendo estendidos, por exemplo.
  • ENEP. O colega Santiago, da graduação, apresentou o convite aos pós-graduandos para participar do Encontro Nacional de Estudantes de Psicologia, a ser realizado em junho, em Campo Grande, MS. A participação de pós-graduandos nesse evento tem sido baixa e, quem sabe, mereceria a abertura de um espaço próprio para a organização dos estudantes de pós no movimento de área. As informações detalhadas sobre o evento podem ser obtidas em: http://www.enep2008.cjb.net/. Os alunos da graduação já estão organizando o fretamento de um ônibus para pegar a estrada.
  • Horário da secretaria de pós. a Assistência Acadêmica solicitou uma proposta de novo horário para o atendimento da secretaria de pós. Entendendo que não há contexto para solicitar o atendimento direto das 10 às 18h, consideramos os horários preponderantes das aulas e a rotina de quem combinaria aula e trabalho fora da USP e chegamos a seguinte proposta de horário para o atendimento: das 11 às 14h e das 16 às 18h30. Se houver objeções quanto a isso, seria importante que os colegas se manifestassem rapidamente.
  • Sala de informática para a pós. Após notar que mais colegas têm pastado por causa de computadores e impressoras no IP, parece necessário ressuscitar aquela discussão sobre a criação de um espaço para os pós-graduandos terem acesso a recursos de informática. Recapitulamos as considerarões feitas pela agora Diretora Emma Otta quanto aos nossos questionamentos. Em seu cadermos de propostas para a direção, ela relatou ter conversado com a chefe do setor de informática do IP e informou que já haveria um projeto que contemplaria o atendimento do pleito dos pós-graduandos. Enfim, depois da reunião eu procurei com com o colega Danilo a respectiva Kátia, que me atendeu e relatou que o projeto realmente não só não é uma sala existente ainda, como é aquele mesmo projeto que foi discutido ainda na gestão do professor César na Diretoria. Segundo ela, até haveria uma sala para isso reservada no Bloco G, mas ela foi suprimida na conclusão da obra em andamento. Além disso, ela relatou que o projeto não teria avançado porque nem a USP nem as agências de financiamento teriam se disposto a investir nesse recurso para pós-graduandos e teriam justificado que já seriam investidos recursos nos equipamentos dos professores para os orientandos também usarem. Bom, depois disso, o que devemos fazer? Voltar a falar com a Emma sobre isso? Quem de nós poderá poderia ajudar a tocar essa questão?
  • Comissão do Centro de Atencimento Psicológico (CAP). O IP solicitou a indicação de um pós-graduando para compor essa comissão que vai tratar de melhoria da organização do atendimento no IP. A Tatiana, RD de Pós na Congregação, informará melhor a respeito nos próximos dias.
  • Suspensão da professora Henriette. Por causa de supostas incompatibilidades entre as atividades e o regime de dedicação da professora à USP, ela foi subitamente suspensa da USP pela CEERT, há alguns dias. O IP ainda não esclareceu que providências está tomando para restituir a professora a seu cargo ou substitui-la para não causar maiores prejuízos a alunos, pesquisados, clientes dos atendimentos etc.. A professora está tomanda as providências legais para se defender, mas não se sabe como isso vai ser resolvido.
  • V Congresso da USP. O assunto só foi relatado como informe. Não se discutiu a respeito, mais uma vez. A graduação do IP está organizando debates a respeito. Parece ter havido um desacordo entre o CAII e um grupo de alunos sobre como e por que encaminhar o processo da eleição dos delegados dos estudantes do IP. O Congresso será na semana que vem.

Certamente falamos ainda de mais coisas e mais dessas coisas. Acabamos ficando de 12 às 15h na reunião. Aos colegas que estiveram na reunião, recomendo complementaram ou o que acharem relevante.

Só lamentamos que a participação dos alunos continua sendo minguada, mesmo que tenhamos tanta coisa porque trabalhar juntos. Enfim, vem outra eleição por aí, na qual mais gente pode e deveria se juntar. O eterno problema da participação e da mobilização...

Atenciosamente,

Jura

terça-feira, 11 de março de 2008

Relato da CPG/fev./08 - adendo

Prezados,
Seguem mais duas informações oficiais da secretaria da Pós, que interessam a todos.
1) CRÉDITOS POR PUBLICAÇÕES ETC..
Como sabem, os alunos da pós podem obter até 8 créditos através de publicações. Escrevo para comunicar-lhes que desde a última reunião na CPG, decidiu-se que artigos "no PRELO" serão aceitos para o pedido de créditos. (claro que devidamente documentado pela instituição que irá publicar o artigo... ou seja, não precisa esperar a publicação para pedir os créditos).
Aproveito a ocasião para trazer a vocês a regra básica para concessão de créditos. Até porque os pedidos dos alunos não têm ocorrido de acordo com isso, o que leva o aluno a achar que vai ganhar mais créditos do que realmente pode.

"(Informamos que segundo decisão da CPG de 03.10.05, estabeleceu-se: num total de 08(oito) créditos para o mestrado, 08(oito) créditos para o doutorado e 16(dezesseis) créditos para o doutorado sem a obtenção do título de mestre, desde que o orientador solicite à CPG a atribuição e a atividade venha comprovada. A atribuição de créditos para outras atividades especiais desenvolvidas segue a seguinte especificação: 03(três) créditos para estágio supervisionado PAE, uma única vez; artigo completo em periódico indexado e livro 03(três) créditos; trabalho completo em anais de congressos e capítulo de livro 02(dois) créditos e, resumo publicado em anais de congresso ou periódico 01(um) crédito)."

2) PRAZO PARA A QUALIFICAÇÃO:
O prazo que vigora atualmente é o seguinte: O aluno deve ter realizado a sessão de qualificação até no máximo 6 meses antes do encerramento do prazo. Isso quer dizer que não adianta entregar o material nesta data, mas sim, ao menos 2 meses antes para que possa ser realizada a sessão de qualificação a tempo.
DICA: é raro, mas se você for reprovado na qualificação e estiver no limite do prazo... pode dar merda! Fique ligado!
Atenciosamente,
Francisco Igliori gonsales
RD na CPG


(por correio eletrônico à lista de pós-graduandos, em 10/03/2008.)

sexta-feira, 7 de março de 2008

Comunicado sobre a CPG de fev./2008

Prezados Colegas,

Conforme anunciado anteriormente, na condição de representante discente na CPG, apresento abaixo um resumo dos assuntos e resoluções tratadas na CPG este ano. Aproveito para esclarecer alguns pontos que têm gerado dúvida nos alunos. Vejamos:

1) Publicação obrigatória no ato do depósito:

Segundo consulta OFICIAL realizada junto à secretaria, a norma atual da pós no IPUSP, NÃO EXIGE a publicação de artigo tanto para MESTRADO como para DOUTORADO. Nas Novas Normas que estão sendo elaboradas (e que neste caso, devem valer apenas para os futuros alunos) este tema é tratado especificamente por cada departamento. Ex: o PSE e NEC querem exigir artigo publicado já para o ingresso do aluno no Doutorado ( e talvez no mestrado!).

2) PAE...

De acordo com a deliberação da equipe de RDs foi apresentado na última CPG de 2007 um pedido dos alunos para que fosse avaliada a possibilidade do IPUSP conceder os créditos antes da validação do relatório pela CoPGR (orgão superior da pós na USP). A idéia não foi bem aceita, mas como a comissão está sensibilizada com a ridícula demora para a validação dos créditos foi dado o seguinte encaminhamento para a questão:

a) uma vez aprovado o relatório no CoPGR, os créditos serão validados automaticamente, sem a necessidade de serem homologados numa reunião de CPG... o que agiliza um pouquinho o processo (bem pouco). Além disso, foi aprovada a indicação à comissão PAE para que fossem estabelecidas datas mais rígidas para a entrega dos relatórios, bem como fosse realizada um análise preliminar nestes documentos, visando sua aceitação pela CoPGR (alguns relatórios tem voltado, atrasando os créditos de todos... uma piada!).

b) A CPG aguardará um estudo da Comissão PAE do IPUSP quanto à legislação vigente, para verificar quais outras medidas podem ser tomadas nesta instância. Uma alternativa que foi levantada é a emissão pela CPG de um atestado de realização do estágio. (o que não resolve o problema dos créditos, mas permite ao aluno utilizar isso em seu currículo)

c) A Comissão PAE do IPUSP parece estar bem desarticulada. Ela é composta por um representante da Pós, um da graduação e um aluno. Pelo que tudo indica a profa Leila Tardivo (PSC) seria a representante da Pós, e a graduação está sem representação. Já os alunos, oficialmente o representante é o mesmo da CPG, ou seja, EU! Como não tenho a menor condição de assumir este cargo, desde o ano passado a CPG aguarda a indicação de outro RD para assumir ... é só enviarmos o nome que será aprovado.

Em suma, se queremos alguma mudança no quadro, precisamos articular esta comissão do IPUSP e viabilizar procedimentos que agilizem o processo. Me parece, que só então teremos um bom argumento para reclamar na CoPGR, ou seja, “estamos fazendo tudo direitinho e esta merda demora X messes pra voltar”... enquanto isso, reclamar será pura choradeira!

3) NORMAS DA PÓS:

A Pós-Graduação da USP está em fase final do processo de aprovação das Novas Normas da Pós. Por sua vez, os Institutos e seus Programas de Pós deverão formular suas Normas específicas (evidentemente sem ferir as Normas Gerais). Neste sentido, o IPUSP e seus programas de Pós estão formulando estas Normas. Trata-se de um momento histórico de grande relevância para o futuro da Pós. (ual!) Digo isso, porque as Normas aprovadas agora, dificilmente serão alteradas em curto ou médio prazo (apesar de poderem ser modificadas em qualquer momento, a CPG, evidentemente, não vai querer mudar isso a toda hora). Isso quer dizer que se desejamos transparência nos processos seletivos, se queremos provas de línguas bem formuladas, se acreditamos que a exigência de publicação de artigos não cabe, se queremos 6 meses de licença maternidade automática para mães e 2 meses para os pais, etc... A HORA È AGORA!

Os RDs estão formulando algumas Normas para serem discutidas e incluídas no documento... um enorme trabalho... que é só o ponto de partida para uma negociação que está por vir.

Dia 31 de Março, as 09:00 teremos uma reunião extraordinária para a discussão das NORMAS do IPUSP. Nossa mobilização é fundamental. Acredito que seria importante que nossas propostas fossem entregues em documento oficial com a assinatura de um grande número de alunos (sonho meu...). De qualquer forma, precisamos ao menos de um documento assinado pelos RDs, pois a negociação terminará na CPG, mas vai envolver diretamente cada um dos Programas (pois todos poderão colocar Normas específicas no regimento).

4) HORÁRIO DA SECRETARIA:

Na reunião da CPG de Fevereiro, conseguimos aprovar o pedido dos alunos para a mudança no horário de atendimento da secretaria (uma reivindicação antiga...). O novo horário passaria a vigorar em 1º de março. Entretanto, os funcionários da Secretaria entraram com pedido de revisão da decisão, alegando uma série de problemas, relacionados principalmente à falta de funcionários e aumento de funções ao longo dos últimos anos. Além disso, alegou-se que a grande maioria dos serviços está informatizada (o que é verdade), reduzindo a necessidade de atendimento em balcão (hoje restrito basicamente aos depósitos de trabalhos). Diante disto a CPG decidiu acatar o pedido da secretaria. Mesmo entendendo a situação, minha posição foi a de sustentar nossa reivindicação, obtendo as seguintes deliberações:

a) A CPG encaminhará carta ao Novo diretor para que a contratação de um novo funcionário para a secretaria (já aprovada) se concretize. Desta forma, após o treinamento do funcionário, voltaremos a avaliar a possibilidade de alteração do horário.

b) Passa a vigorar na próxima semana um novo horário (foi o que consegui para este momento).

MANHÃ – das 10:00 às 12:00 (e não mais 11:30)

TARDE – das 13:30 às 16:00 (como já vem acontecendo).

c) A Secretaria se comprometeu em atender alunos fora destes horários, em caso excepcional, desde que agendados com antecedência.

OBRIGADO PELA ATENÇÃO,

Francisco Igliori Gonsales

RD na CPG

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Congregação em 25/02/2008 (relatos)

Aqui vão meus relatos da reunião da Congregação realizada ontem, 25/02.

  1. A professora Maria Inês solicitou por carta a retirada de sua candidatura para a eleição de Diretor. A Congregação aceitou, desde que não inviabilize legalmente a eleição em andamento, pois o prazo para retirada dos nomes já teria expirado. Se houver esse impedimento, a assistente acadêmica foi incumbida de comunicar a questão à docente. Outrossim, por lapso, segundo constou, o professor Safra não retirou seu nome e estará presente na cédula de votação. Assim, mesmo que o nome de Maria Inês seja retirado, ainda permanecerão três nomes para indicar, o mínimo regimental para que a eleição possa ser realizada.

  2. Convite à comunidade do IP para comparecer à posse do professor César Ades na Diretoria do Instituto de Estudos Avançados da USP, no dia 27 de fevereiro, às 17h, na sala do Conselho Universitário (mais informações: http://www.iea.usp.br/iea/adesposse.html).

  3. A votação para a nova Direção do IP será realizada no dia 3 de março, na sala da Congregação, 14h (horário a confirmar).

  4. Foram relatados e discutidos de problemas aparentemente graves ocorridos no concurso IP 23/07, referente ao provimento de cargo de professor doutor no PSC. Três membros da banda compareceram a reunião para relatar suas opiniões. Um problema relatado teria sido certa discrepância na atribuição de notas por parte de alguns membros da banca, em favor de determinada candidata. Outro problema teriam sido injúrias proferidas por professor aposentado do IP, que acusou a banca de querer reprovar, sem sucesso, a referida candidata. Um terceiro problema teria sido xingamentos de baixo calão desse mesmo professor aposentado em relação a duas membras da banca. As membras da banca presentes na Congregação concordavam em relação ao comportamento do professor, mas não em relação ao resultado da prova. A Congregação resolveu instaurar imediatamente uma sindicância para apurar as injúrias e os xingamentos do referido professor à banca e às membras da banca; além disso, o colegiado aguardará o relatório da banca para examinar se homologará ou não o resultado do concurso.

  5. Sobre o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos:

    • Foram indicados novos nomes de membros externos ao IP para o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. São provenientes das áreas de educação, direito e saúde e da categoria dos usuários dos serviços.

    • O Comitê será assessorado por nova funcionária do IP. Essa funcionária foi designada para as secretárias desse Comitê e para a Comissão de Pesquisa.

    • A professora Ana Aguirre responderá pela coordenação do Comitê, durante o perído de licença-prêmio (fevereiro a abril) do Yves de La Taille.

  6. Aprovados os vários programas dos Departamentos para os concursos de livre-docência do 1º semestre de 2008.

  7. Aprovados os pareceres favoráveis à concessão de Termos de adesão e permissão e uso para duas docentes aposentadas pelo IP.

  8. Aprovados os relatórios dos concursos IP 21(?) e 22/2007, referentes a provimentos de cargos de professor doutor, em RDIDP, ambos do PSC.

  9. Foram realizados esclarecimentos referentes ao uso da parte institucional da Reserva Técnica dos projetos financiados pela Fapesp. Como a regra foi alterada de 2006 para 2007, nesse período de transição, houve transtorno com a perda da verba de 2005 para 2006 por porte de um projeto de uma docente do IP. Além disso, uma verba extra fora destinada à direção do IP em 2006, a qual não foi acusada a contendo e retornou à Fapesp. Em 2008, a Fapesp se incumbiu de destinar uma verba referente a 2008 e 2007, de forma compensatória. Aproximadamente metade do montante, R$ 7.000,00, será destinada ao projeto de melhoria da rede informatizada da biblioteca. A outra metade será executada de acordo com uma proposta a ser elaborada e apresentada a Congregação.

  10. Aprovadas as inscrições para o provimento de dois cargos de Professor Titular, um no PST e outro no PSA.

  11. Aprovado o Reconhecido Saber a docente estrangeiro que poderá ser membro da Comissão Julgadora do referido concurso para Professor Titular do PSA.

  12. Escolhidas e aprovadas as Comissões Julgadoras para os concursos de Professor Titular (um) e de Professor Doutor (dois), todos os três do PSA;

  13. Consideração da resposta da coordenação do curso de especialização Psicoterapia Psicanalítica ao parecer contrário da Congregação à proposta do curso. Aprovação de parecer da Congregação contrário a essa resposta da coordenação do referido curso.

  14. Aprovado relatório de atividades em RDIDP de docentes do IP (professora Yvette P. Lehman e Paula Debert), referente ao período 2007-2007.

  15. Aprovado o credenciamento de atividades de docente do IP (professor Paulo Endo) na CERT.

  16. Aprovação de recurso para revalidação de diploma estrangeiro, em grau de Bacharel, à interessada que estudou no Canadá.

  17. Pedido de vistas do processo do recurso para revalidação de diploma estrangeiro, em graus de Bacharel e Psicólogo, à interessada que estudou na Argentina.

  18. Aprovado apoio da Congregação à Carta Aberta da Comissão de Curso de Licenciatura de Psicologia (CoC), do IP, contra a retirada da disciplina de psicologia do currículo oficicial da rede estadual paulista de Ensino Médio.

A propósito, está foi a última reunião da Congregação em que compareci como Representante Titular dos alunos de pós-graduação. Felicito a minha sucessora, a Tatiana, e continuarei à disposição para colaborar no que for oportuno, até porque ainda serei Suplente dela...

Abs,

Jura

Sucessão da diretoria: gravação do debate

A gravação (áudio) completa do debate de 19/02, entre os professores Emma, Maria Inês e Leon, está disponível pela internet, em:

http://psicologia.incubadora.fapesp.br/portal/lugares/CAII/REC002.WAV/view

Colaboração: Danilo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Debate com candidatos à direção do IP: 19/02/2008

Olá a todos!
Aí vai um relato sobre o debate dos diretoráveis de
ontem. Anotei as falas e aí vão elas, para que cada um
possa formar sua opinião.
Logo mais teremos que fazer uma enquete e tirar um
nome, então vale a pena dar uma olhada.
Como ficou meio grande e imagino que nem todos tenham
tempo e/ou paciência para ler tudo eu queria ter
colocado algumas frases em negrito, mas não sei fazer
isso no e-mail. Vai em anexo para os que preferirem.

Até mais, Mari.

Cada um dos candidatos tinha 20min para apresentar
alguma postura de mandato e algumas respostas às
perguntas do debate do ano passado. Cesar Ades sorteou
a ordem dos que iriam falar.

Emma começou dando boas vindas aos calouros e
lembrando de sua época de entrada e formação na USP,
assim como as dos colegas ali na mesa: como todos
tendo uma história naquele Instituto ao qual pleiteiam
a diretoria.
Enquanto ela falava foram distribuidas pequenas
apostilas formuladas por ela para apresentar seu modo
de entender a diretoria e respondendo a questões do
debate anterior.
Continuou falando de como desde que foi definida sua
candidatura, ela começou a conversar com alunos,
funcionários e professores. Conversas que indicam seu
método de gestão: não ceder à impulsividade, mas
debater em conjunto e informar a todos das questões.
Ponderação e debate. Quer que o IP seja modelo de
qualidade de ensino, pesquisa e extensão. E acredita
na importância da pluralidade de opiniões para isso.
Além disso, tem uma visão não autoritária e também não
laisse-faire, mas de participação.
Comentou sobre a possibilidade de abrirem um curso
vespertino-noturno já que é uma reivindicação dos
alunos, que ainda precisa ser avaliada. E também da
mudança de CPPs para CCPs (algo que os RDs poderiam
explicar melhor).Ela acredita que é uma mudança boa
por dar mais poder às CCPs, mas é algo que pode
enfraquecer a CPG, o que poderia trazer problemas.
Quis comentar dois pontos de seu programa (apostila)
que se referiam a recursos financeiros e suporte ao
professores. Quanto ao primeiro fala de conseguirem um
adicional por produção e por atividade de extensão do
Instituto (como CAP). De uma reorientação do perfil da
graduação, acompanhando um movimento maior, de tirar o
foco na doença e passar para a prevenção, a saúde.
Fala também de ampliar projetos para melhorar
condições de trabalho e de aprendizagem aos alunos.
Quanto ao segundo ponto, pensou em boletim de
resenhas, que seriam feitas pelos alunos de graduação
e de pós (contando créditos) sobre as dissertações e
teses defendidas no IP, que seria divulgado pelo CRP,
em parceria. Além disso pensou numa editora para o
Instituto, IPED, para incentivar publicações,
inclusive internacionais. Falou por último que os
cursos de capacitação, como os dados pela biblioteca
(Dedalus), poderiam valer crédito e serem ampliados.

Maria Inês foi a segunda a se apresentar. Iniciou
falando que estranha o debate ser realizado antes dos
alunos chegarem, já que as aulas só começam dia 25.
Manifesta seu incômodo pela apostila distribuída, já
que não sabia que era algo permitido e ela não teria a
chance de responder a todas as questões levantadas no
último debate. Manifesta também seu mal-estar em
relação à saída da sala da Maria Helena Patto, no
momento em que a fala foi cedida a ela. Diz que isso
vem acontecendo e cria incômodo.
Fala que a apostila da Emma apresenta um caráter
executivo de gestão como diretora que não é o que ela
pode oferecer e não é sua expectativa. Sua preocupação
maior é com a política, a dinâmica do instituto.
Seus princípios gerais para direção são: melhorar
condições de trabalho e atendimento.
Pensa o CAP (centro de atendimento psicológico) como
um lugar de fronteira, que pode ampliar a formação do
aluno. Acredita que atualmente se atende uma demanda
formal que chega ao centro, mas há uma informal que
não é devidamente notada – se refere a outras
presenças, crianças, adultos, cachorros, que rodam
pelo IP. Acha que é preciso desvincular a clínica
escola de um serviço.
Sobre a biblioteca, que também entende como lugar de
fronteira, pensa que pode ampliar seu trabalho
auxiliando atendimentos (não explica como).
E de maneira geral, acredita que precisamos ampliar o
conceito de psíquico, saindo de apenas teorias e
técnicas, procurando discutir mal-estar do mundo
moderno que afeta a todos. Diz que ficamos num já
instituído, mas que poderíamos ampliar o olhar.
Transformar o acadêmico em alvo de pesquisa constante,
do formal e do informal. Chama de “saúde social” algo
que precisamos olhar por estar cotidianamente em nossa
vista.
Sobre a mudança das comissões citadas pela Emma,
acredita que o papel político delas precisa ser
discutido, portanto deveriam ter mais poder e não
serem modificadas. Fala de cuidar melhor da
articulação das instâncias internas: estratégia de
grupos de trabalho; e das externas, que ao serem
fortalecidas ajudam no fortalecimento da graduação.

Leon começa falando do valor do debate, que sempre
fortalece por criar discussão, independentemente do
escolhido e coloca que vê a apostila da Emma como um
estilo diferente, que já tinha sido mostrado no debate
anterior (com outro escrito distribuído). Portanto não
se sente prejudicado.
Comenta boatos de continuidade de gestão da Maria
Helena. Diz que gosta dessa idéia por ter várias
pontos de concordância com a atual diretora. Mas
defende que isso não procede por conta de que todos
até hoje foram seguidos uns dos outros e por conta de
terem feito certas coisas, os seguintes podem a partir
daí fazer outras.
Comenta postura contra permissividade. Dá exemplos de
plágio em trabalhos de alunos, inclusive de doutorado,
a o que é contrário. Coloca que temos contratos com a
Universidade que precisam ser cumpridos até que sejam
discutidos e mudados se for o caso.
Se coloca em relação ao currículo novo como contrário.
Diz não gostar da nova configuração, que faz os alunos
sobreporem às aulas atividades extras. Gosta de
optativas, mas acredita que novo currículo apenas
facilita trabalho do professor (que dá aulas para
salas pequenas e mais interessadas) e não contribui
efetivamente para formação do aluno. Se coloca contra
curso noturno com esta estrutura curricular. Diz que
acredita, por sua posição teórica, que temos
possibilidade de eliminarmos a miséria. Se não o
fazemos é por impedimento político que leva a
retrocesso. Por exemplo área trabalhista, na qual o
trabalhador vem perdendo direitos. E currículo do IP.
Se coloca contra produtivismo. Que vê como
autoritarismo. Recebeu e-mail da Fapesp e do CNPQ
falando como os artigos científicos como mercadoria.
Portanto se coloca contra o autoritarismo e coloca que
também contra o laisse-faire. Acredita em discussão e
definição de caminhos.
Abriu-se então para perguntas.
A primeira foi sobre a falta de novas áreas em que a
psicologia atua que não estão contempladas no
currículo.
Emma diz que as discussões estão acontecendo e avanços
foram atingidos. O novo currículo rompe com o modelo
de sala de aula, segundo ela, e diz ser necessário
achar equilíbrio entre teoria e prática na formação.
Acha o novo currículo interessante para o que ele
queria, mas precisa de ajustes. Sugere que se
organizem seminários sobre os novos caminhos da
profissão, valendo créditos, para inserir novos campos
de atuação.
Maria Inês fala de sua surpresa com críticas ao novo
currículo após tanta discussão para sua elaboração.
Diz que há comissão permanente de avaliação que deve
ser atuante, pois ele precisa sim ser modificado.
Leon defende o processo de elaboração, mas não crê que
os alunos tenham condição de escolher tanto quanto é
exigido no novo currículo. O que causa esvaziamento
das aulas. Foi exigido autonomia sem condições.
Acredita que atualizações de cada professor em seu
campo de trabalho e pesquisa deve aparecer nas aulas.
E ressalta que as discussões para o currículo não
foram aprofundadas.

Outra pergunta foi sobre a fragmentação do instituto,
entre departamentos e mesmo dentro deles.
Emma coloca que vê cisão, mas vê conciliações também.
Acha que a comunicação pode melhorar mas não por uma
ordem de instância superior. Pensa em seminários e
reuniões em que todos possam participar e trocar e
fazer coisas juntos. Não acredita em novas divisões.
Maria Inês diz que ações estão se construindo. Coloca
que a direção pode agir sobre comissões, como a do
currículo, cobrando. Também não sabe o que se passou.
Mas o projeto foi coletivo e agora é necessário
fortalecer comissão e comunicação dentro do instituto.
Leon acha ser difícil modificar qualquer coisa. Diz
que as comissões estão aí, mas falta coletivos e
comunicação. Teriam professores que seriam melhor
alocados em departamento diferente e seria a favor de
mudanças. Conta que a comissão de avaliação do
currículo apareceu na CG e marcou conversas no fim do
ano.

É feito um comentário sobre a cisão que aparece nas
falas em relação ao político e o executivo que
incomoda, já que ambos deveriam funcionar
conjuntamente.
Emma concorda e coloca que o executivo é fundamental
para manutenção da qualidade da universidade e o apoio
científico.
Maria Inês concorda, mas acha que é importante ter
clareza dos princípios que nos fazem responder
executivamente. A quem queremos responder e a quais
princípios seguimos.
Leon coloca que realmente a relação entre teoria e
prática não é imediata. Que são exigências para
momentos diferentes e que têm alcances diferentes.
Fala do IP como um parlamento, que possui seus
moderadores.

Mais uma pergunta foi sobre a pressão em nome da
produtividade que tem atingido a graduação numa
fragmentação em sala de aula, quando o professor foca
o aluno que tem condições de ajudá-lo na pesquisa;
além de atingir o coletivo dos estudantes que se
dividem entre os pesquisadores e não pesquisadores; e
o próprio professor que desvia sua atenção do ensino.
Emma acredita ser este um ponto para pensar nas
comissões de currículo e graduação e que é um desafio
encontrar o ponto ótimo entre o básico e o
aprofundado.
Maria Inês concorda com a colocação da pergunta e diz
que é necessário fazer uma análise da situação. Que
começou febre de especialidades e residência, que
vendem o último ano do curso de formação para o aluno
se especializar em alguma área. Diz que a Iniciação
científica é nova como exigência e que deveriam
procurar desenvolver um laboratório em sala de aula e
não levar um ou dois para desenvolver o laboratório
fora. Defende um curso generalista e não com ênfase em
certo ponto.
Leon concorda com análise e articulação das
atividades. Coloca que cada uma precisa ter um fim e
que o maior é a formação, que deve ser generalista. O
CAP deve focar o atendido por exemplo. E deve haver
cuidado para não cair no produtivismo.

A penúltima pergunta foi sobre a gespública (que
parece ser um modelo de gestão que será apresentado)
que pensa o diretor como administrador. Se eles
enquanto diretores vão participar do grupo de
capacitação.
Emma diz ser uma pergunta pertinente e que sim, irá
participar. Mas ressalva que é um modelo japonês de
gestão e que são culturas muito diferentes. É preciso
usar o que há de bom no que eles trouxerem, mas não
só. Fala de mudanças no organograma do IP pois a
universidade criou novas demandas.
Maria Inês fala que enquanto ouvia a pergunta lhe
veio: “Meu Deus! Que horror” se coloca numa posição de
resistência, pois acredita que precisamos pensar nisso
e em como ser diretor sem perder sua característica de
professora e não virar uma administradora. Quer
manter o caráter acadêmico da faculdade.
Leon fala de caráter artesanal da universidade. Não
faz sentido produção pela produção. Um meio não pode
virar fim. Não se coloca totalmente como resistente
pois acha que pode haver pontos do gespública que
podem melhorar atendimento e formação, mas que isso
não pode atropelar a universidade em seu caráter
artesanal.

A última pergunta foi sobre a variedade de revistas
produzidas no IP, mas eu não consegui acompanhar.

Redação: Mariana Stucchi